segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quero muito desistir...

Ele é só um amigo, não apenas mais um amigo, mas não passa disso.... mas eu preciso de desistir dele, preciso desistir da nossa proximidade demasiado próxima, preciso desistir desta relação que tantas e tantas vezes me consome, me faz aceitar coisas parvas, que me deixa a mercê de outra pessoa... hoje apetece-me estar bem e ser uma pessoa decente... amanha já não... CHEGA!!!!
Mas no fundo sei que vai ficar um espaço demasiado grande vazio. Em mim e nele. Mas eu não sei lidar com esta inconstância, com a necessidade de certos comentários, de marcar posição em coisas que não fazem sentido... 

Estou cheia... e só queria que fosse fácil...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

M. e as suas relações de amizade...

A verdade é que tenho bastantes conhecidos, pessoas com quem me dou facilmente (quem me conhece diz que apesar de tímida, consigo ser bastante simpática e cativante), no entanto amigos daqueles quase irmãos não tenho assim tantos quanto isso. Tenho os que me fazem falta. De uma forma geral eu e os meus amigos acabamos por partilhar pontos de vista, formas de estar na vida, alguns objectivos, valores e coisas importantes. 
No entanto tenho um amigo daqueles que entrou na minha vida numa altura importante, que me cativou de forma especial e com quem já explorei campos para além da amizade. Voltamos atrás, apesar de eu a dada altura ter achado que podíamos dar uma passo em frente. Ás vezes estamos tempos sem nos vermos, sem nos falarmos inclusivamente. Mas depois voltamos ao que éramos. E é aqui que reside o problema... talvez sejamos demasiado próximos, sei que divergimos nas tais coisas básicas que acho indispensáveis em qualquer relação, ainda assim estar com ele é sempre um sentir-me em casa... o que confesso que as vezes me confunde... e me põe a pensar se depois de termos passado ainda que de forma ténue as barreiras da amizade se é possível voltar atrás de forma inócua como se nada se tivesse passado...

terça-feira, 7 de junho de 2011

As recordações que desejariamos não ter guardado

É estranho que por vezes eu sinta necessidade de esquecer, deixar para trás, recordações de coisas que até foram boas... Sei porque o faço... porque enquanto mantiver na memória o que de bom senti não consigo não minimizar os estragos que ele provocou.
Por muito que eu explique, por muitas palavras que eu use, há coisas que não consigo tirar do lado esquerdo do peito... Há coisas que que eu gostaria de não lembrar constantemente, coisas que eu gostaria de não ter dado a importância que dei.
Sinto-me estúpida porque continuo a confiar, continuo a desvalorizar o mau e a sobrevalorizar os pequenos gestos que na maioria das vezes, não tiveram a intenção em que eu quis acreditar...
Apesar de certas recordações terem o dom de me mostrar que é possível, e que pode voltar a acontecer, a maior parte delas só me mantém presa a algo que o meu lado racional me lembra constantemente com luzes de néon cintilante, que não vai voltar a acontecer, que no fundo eu sei que talvez tenha sido um erro que estupidamente quero prolongar por momentos...


Para Começar

...ditam as regras da boa educação que me apresente, no entanto e dado que este espaço é meu (e de quem nele quiser participar ... be my guests..) hoje não me apetece falar de mim.
Este pequeno espaço, perdido algures pela internet será efectivamente o meu canto, aquele meu lugar, tão solitário e ao mesmo tempo tão aberto a quem o descobrir, a quem quiser adoptar para si um bocadinho dele.

Bem-vindos ao meu mundo :)